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14 de agosto de 2016

JUSTIÇA ACUSA CIRCO DE FAZER NUMERO DE VIOLENCIA CONTRA MULHER E PROIBE CIRCO DE FAZER NUMERO POR ACHAR QUE FAZ APOLOGIA A VIOLENCIA CONTRA MULHER.

O Ministério Público do Estado do Piauí (MP) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para suspender uma atração de circo no bairro Porto Alegre, Zona Sul de Teresina. No espetáculo,  um show de mágica simulava uma mulher sendo degolada viva. A assinatura do termo prevê a suspensão da atração.
No entendimento da promotora de Justiça Amparo de Sousa Paz, do Núcleo de Promotorias de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), a atração circense reforça a naturalização da violência contra a figura feminina. Segundo ela, a mulher tem o direito de ser valorizada e educada livre de modelos que a diminuam na sociedade.
No TAC, a promotora citou ainda a Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, realizada em 1994 e que ficou conhecida como "Convenção de Belém do Pará". Amparo Paz também lembrou a preocupação com as crianças que vão ao circo e acabam assistindo a atração.
"A preocupação é também com as crianças assistirem esse tipo atração que torna comum a prática de atos que violentam a mulher e depois cresçam achando que isso é normal", afirmou.
O descumprimento do acordo firmado no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) está sujeito à aplicação de multa diária no valor de R$ 500 ao circo, além do estabelecimento ficar sujeito a adoção de medidas judiciais cabíveis.
A reportagem não conseguiu localizar os responsáveis pelo circo.

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